A "chumbada" é motivo de muita dúvida entre os pescadores, então vamos falar de alguns tipos e suas funções
Casting
Em
primeiro lugar, a chumbada não pode ultrapassar a carga de peso permitida
pela vara ou "Casting". Por exemplo: se a vara permite um peso
digamos até 100g, não podemos usar um peso superior, senão ela se
quebra ou o lançamento
fica prejudicado.
Se a vara não trouxer discriminado o “casting”, uma observação
básica é colocar um peso até onde a ponteira da vara não fique
vergada, formando uma meia lua. A ponta deve estar levemente arcada com o
peso do chumbo. Há casos de varas que permitem um peso alto, de 100 a
200g. O
conselho,
neste caso, é sempre usar a média: digamos, de 20 a 60 gramas, usa-se 40
g. Para casting leve, médio, podemos usar a média.
Chumbada
na Pesca de Praia
Na
pesca de praia encontramos inúmeros tipos de chumbada, como pirâmide, aranha,
carambola, pirâmide de duas pontas, e por aí afora. Mas o que
realmente interessa é a função que se quer que elas façam.
Primeira:
levar a linha de pesca à distância, “local”, “poço” ou “onda”
desejada e onde “achamos” que se encontra o peixe.
Segunda: fixar a isca neste local, fazer com que ela permaneça o
máximo de tempo possível no local em função da ação da correnteza, onda,
vento, etc.
Terceira (e mais importante): “fisgar” o peixe.
Fisgando
O peixe
de mar geralmente é agressivo quando na obtenção de sua alimentação. Ao
pegar sua alimentação, ele procura engoli-la o mais rápido possível ou
então fugir em arrancada rápida a fim de evitar os “ladrões”. Nesta
arrancada, ele mesmo se fisga, e por isso, para fisgarmos o peixe, puxamos
levemente a vara para trás. Não há necessidade de “tranco” e
exatamente por isso é que se diz que uma das funções do chumbo é fisgar.
Mesmo nos peixes maiores, não há necessidade de “tranco”. O importante é não deixar que a linha se afrouxe.
Deve permanecer sempre bem esticada até a retirada do peixe da água.