Nesta página vamos falar de iscas naturais ou artificiais, o que melhor for para cada tipo de pescaria...
Iscando o filé Muitos
pescadores preferem usar filé de peixe como isca, e é bom conhecer
alguns “macetes” para iscar o filé. Uma preocupação que devemos
ter é a de deixarmos a parte brilhosa da isca para fora na parte longa
do anzol. Com esta providência, estamos aproveitando da melhor forma os
reflexos que esta parte irá produzir embaixo d'água. Lembre-se de que
estes reflexos são um atrativo a mais para o peixe. Para
que seja mais fácil a fisgada, a ponta do anzol deve estar descoberta,
sem entretanto, ficar acintosamente aparecendo. Se a ponta do anzol
estiver "protegida" pelo couro do filé, será mais difícil a
ferrada dos peixes. |
O
filé, usado para isca, deverá ocupar o anzol todo para que o peixe, ao
abocanhá-lo, não tenha chance de não ser ferrado. A
lingüeta que aconselhamos deixar de fora serve para "dar
movimento" à isca. Entretanto, esta lingüeta não deve
ultrapassar de 1 a 3 cm, a não ser que esteja tentando pegar um peixe
grande ou uma espécie bem voraz. No caso de pesca de enchovas, espadas
ou similares em ataque, esta lingüeta pode atingir um pouco além de
5 ou 6 cm. O
filé deverá ser sempre cortado de forma que a lingüeta afine do anzol
para a ponta (formato triangular), sendo que são excelentes os
resultados se for cortada no meio no sentido longitudinal da metade para
o final. Particularmente
gosto de dividir os filés sempre no sentido longitudinal para ficarem
mais finos e compridos e gosto de usar tainhotas devido a serem bem mais
firmes que a sardinha em virtude de seu couro duro. Mas, cuidado! Não vá espetar o dedo iscando o filé !!!! |
Pescando
com Camarões
-São as principais iscas naturais servindo para todas
as espécies de peixes de água salgada. Também existe o camarão de água doce
que é conhecido como pitu, que por sua vez é igual- mente apreciado por uma
grande quantidade de espécies de peixes de água doce. Podem ser utilizados
tanto vivos como mortos. Os camarões vivos podem ser eficientes em locais
próximos à estruturas submersas com pouca profundidade (inferior a 15 metros)
e próximos a estruturas como galhadas, píer, canais, costões, etc. Já o
camarão morto pode ser utilizado em todos os tipos de ambiente. Uma informação muito importante
é a utilização de exemplares frescos e de espécies do ambiente de
pesca, evitando levar camarões de outras localidades. Se você for
congelar os camarões para uma pescaria em locais distantes (embarcado) ou
para pescar em alguns dias, retire a cabeça e mantenha as cascas. Durante
a pescaria, principalmente nos dias quentes, descongele os camarões por
porções, ampliando o tempo de qualidade da isca.
Pescando
com isca
viva
-Se voce perceber que os
camarões ou peixinhos que voce está usando como isca
estão morrendo, experimente jogar uma ou duas aspirinas no viveiro ou
balde. Eles viverão por mais tempo.
Iscas
Artificiais
São
objetos que tentam reproduzir ou imitar os alimentos mais comuns aos quais os
peixes estão acostumados em sua alimentação.
Estes artefatos geralmente são
fabricados com madeiras, plásticos, metais, borrachas, silicone, etc; ou a
combinação destes. Iscas artificiais são produtos que não exalam odor (*), não
possuem sabor, tão pouco a capacidade de se movimentar, conseqüentemente se
faz necessário imprimirmos força para que ela ganhem movimento, aparentemente
vida para que atinjam o seu objetivo.
As iscas artificiais podem ser untadas
ou borrifadas com essências especiais preparadas para melhorar o seu
desempenho.
Iscas de Superfície:
São
aquelas que obrigatoriamente funcionam a flor d’água, são extremamente
interessantes por permitir ao pescador a sua visualização enquanto
trabalhadas, bem como, o ataque dos peixes, proporcionando muita ação e
beleza. Dividem-se em:
Poper: São modelos dotados de uma espécie de boca, cujo objetivo é de produzir ruídos (quando trabalhados pelo pescador) de um peixe caçando ou algum tipo de vida que eventualmente possa se manter a superfície (rã), estes modelos podem ser ou não articulados
Hélice:
Estas iscas são dotadas de hélices, podendo ter um ou mais destes artefatos,
que quando trabalhados procuram imitar sons de um inseto a se debates na água
ou pequenos peixes caçando ou se debatendo na flor d'água.
Zara: São iscas que pela sua forma clássica de trabalho (em forma de Z), exige bastante técnica do pescador, pois dependendo da velocidade do trabalho aplicado à isca, poderá produzir sons e movimentos que imitam pequenos animais, como cobras, roedores e até mesmo um peixe agonizando.
Meia
água:
São
iscas que tem por finalidade trabalhar ou funcionar a uma profundidade
compreendida entre alguns centímetros da flor d'água até a alguns metros de
profundidade, podendo ou não possuir barbela.
Stick:
·
Outros
tipos:
Floting:
São aquela que quando em descanso flutuam.
Sinking:
afundam deliberadamente.
Countdown:
Afundam na proporção de um metro por segundo.
Suspending:
Aquelas quando em repouso se mantém na profundidade em que estão (não
afundam e não flutuam).
Iscas sem barbela: São iscas que embora afundem, tem por finalidade funcionar em uma faixa intermediária d'água, que irá variar de acordo com a velocidade com que é recolhida. Normalmente são iscas metálicas e destinadas a produzir vibrações e/ou reflexos. Dividem-se em: