Nesta página tentaremos mostrar quase todos os peixes que se pode capturar nas praias de São Paulo e algumas dicas para que sua pescaria fique cada vez melhor...
Sentidos dos peixes
Linha Lateral
Um peixe pode ser cego e surdo que, mesmo assim, ele consegue sobreviver. Isto porque ele possui o que se chama linha lateral. São células sensoriais que aparecem ao longo de cada lado do corpo. Claramente visível ela é que dá ao peixe plena percepção de qualquer movimentação na água e a absoluta identificação de suas presas e inimigos. É um verdadeiro radar que orienta o peixe em tudo.
Visão
Algumas espécies conseguem distinguir cores tão bem quanto o ser humano, não acontecendo o mesmo quanto à forma e relevo das coisas. A isso se deve o sucesso das iscas artificiais. Como a mosca, por exemplo, o peixe não consegue distinguir a verdadeira daquela comprada ou confeccionada pelo próprio pescador. Quanto a percepção das cores, a medida que o peixe afunda ele perde a noção do vermelho; ao ir mais para o fundo a do amarelo e finalmente o azul mais ao fundo.
Ouvidos de Mercador
Apesar de possuir ouvidos, o peixe não houve muito bem. Ajuda-o neste caso a linha lateral. Outra coisa que ajuda é que o som caminha melhor dentro da água do que fora. A deficiência auditiva do peixe é ainda compensada pela captação de sons através dos ossos da cabeça. Por isso é bom evitar pancadas no fundo do bote, barco, batida de remos, devendo usar sapatos que não causem ruídos.
O Paladar
A maioria dos peixes pode definir o paladar em diferentes graus, embora algumas espécies possam saborear e identificar o alimento.
O apelo do Cheiro
O peixe é um "cheirador" excelente. Os salmões por exemplo, retornam milhares de quilômetros do mar guiados pelo cheiro que ficou na migração anterior, para desovar nos riacho e ribeirões onde reproduzem sua prole. Também é pelo cheiro que os peixes identificam seus predadores.
Tateando
A maioria das espécies tem um sentido de tato bem desenvolvido. Assim o peixe pode abocanhar uma isca artificial, por exemplo, de diferentes maneiras.
Algumas dicas para uma boa Pescaria de Praia
-Procure sempre iniciar a pescaria no momento da maré mais baixa;
-Praia boa para pesca tem que ter "vida" na areia, ou seja, à beira d'água deve haver algum tipo de molusco, como os "corruptos" , mariscos, tatuzinhos, camarão miúdo ou minhocas de praia;
-A melhor isca para a pescaria de praia é a que se encontra na própria praia;
-A linha para esse tipo de pesca deve ser fina ( 0.18 a 0.25 ) para que o movimento das ondas não afrouxe a tensão da linha após o lançamento; para tanto deve se fazer um "chicote" com uma linha mais grossa ( 0.30 ou 0.35 ) para permitir lançamentos seguros;
-Lembre-se de nunca afrouxar a linha até o peixe poder ser tirado da água senão...
Agora vamos falar de alguns peixes que se pode capturar no mar, tanto na praia quanto em costões e parcéis...
Bonito
Nome popular:Bonito
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).
Técnicas de pesca: Equipamento de ação média, linhas de 0,35 a 0,45 libras e anzóis de nº 1/0-5/0. As iscas podem ser artificiais (de superfície ou meia água) ou naturais (peixes, vivos ou mortos).
Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie oceânica, de superfície e migradoura. Forma grandes cardumes em alto-mar. Durante o verão, época de desova, pequenos cardumes se aproximam da costa. Alimenta-se de peixes, lulas e crustáceos. A carne não é muito apreciada e não tem valor comercial, mas pode ser encontrada esporadicamente em mercados de peixes. O grande consumidor é a indústria de enlatados. É importante na pesca esportiva oceânica, principalmente pela voracidade com que ataca vários tipos de iscas.
Melhor época: Durante todo o ano.
Tamanho mínimo: Liberado
Caranha
Nome Popular: Caranha
Habitat: habitante de mangues, canais, ilhas e locais com estruturas de pedra e cascalho. Alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos e moluscos. Reage com fúria a qualquer situação de perigo ou ameaça.
Técnicas de pesca:Entra bem em iscas de fundo como rattlins, jigs, grubs e etc. Sua isca preferida são paratis vivas, iscadas em anzóis 10/0 encastoado com aço. A pesca da caranha é mais produtiva à noite, quando percorre distâncias maiores em busca de comida. Utilize tralha pesada, composta por vara para carretilha de 6'6" para linhas de 50 libras de resistência.
Dica: Tome cuidado com os fortes dentes caninos e espinhos da nadadeira dorsal. Não tente embarca-la se não mostrar sinais de exaustão completa. Chega facilmente aos 70 kg de peso e 1,50m de comprimento.
Miraguaia
Nome popular: Miraguaia
Habitat: Peixe encontrado nas águas costeiras do sul e sudeste do Brasil, principalmente no inverno. Alimenta-se de moluscos e crustáceos. Migram de acordo com as estações do ano no sentido norte-sul. São capturadas em pesca de costão no sudeste e nos molhes da costa gaúcha.
Técnicas de pesca: A tralha ideal consiste em varas de ação pesada, de 4,5m carretilhas pesadas e muitos metros de nylon 0,50mm. Chega aos 60 kg de peso sendo mais comum até os 35 kg. As iscas mais usadas são os mariscos, sarnambis caranguejos, siris e corruptos.
Dica:
Coloque as iscas em
grandes quantidades num anzol 7/0 encastoado.
Melhor época: Durante todo o ano.
Tamanho mínimo: Liberado
Dourado do Mar
Nome popular: Dourado do Mar
Habitat: Podem ser encontrados em mar aberto, desde Santa Catarina até o Amapá e raramente encostam no litoral. Freqüentam locais próximos a grandes objetos flutuantes, sendo que se alimentam de lulas e pequenos peixes.
Técnicas de pesca: É extremamente esportivo e procurado tanto pela pesca esportiva quanto pela profissional. Sua carne é extremamente saborosa. Deve-se utilizar uma vara de ação média/pesada, para linhas de 12 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis de 2/0 a 6/0. As melhores iscas são as naturais de sardinhas e lulas e as artificiais de plugs de meia água, lulas e colheres.
Dica: Ao capturar um exemplar, mantenha-o na água, segurando assim todo o cardume.
Melhor época: Durante todo o ano.
Tamanho mínimo: 50cm
Anchova
Nome
popular: Anchova
ou Enchova
Habitat:
Está
presente nos mares tropicais de todo o mundo. No Brasil, pode ser encontrada em
toda a costa leste, ao redor das ilhas mais afastadas da costa.
Técnicas
de pesca: Deve-se
utilizar equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas
de 10 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade de 100m de linha de 0,40mm
de diâmetro e iscas artificiais de meia água tamanho grande (aproximadamente
25cm). Procede-se arremessando-se em direção às pedras, deixando a isca cair
na espuma formada pela arrebentação das ondas , recolhendo-se rapidamente como
se fosse um pequeno peixe em fuga.
Dica:
A anchova é um peixe que briga limpo, porém
costuma dar grandes arrancadas que podem estourar a linha. Por isso regule a
embreagem da carretilha para cansar o peixe.
Melhor
época: É
mais fácil de ser localizada nos meses de inverno.
Tamanho
mínimo: 40cm
Badejo
Nome
popular: Badejo
Habitat: Freqüentam regiões rochosas, de mar aberto, sempre próximo à costa. Existem em toda a costa leste brasileira , Amapá e Pará.
Técnicas
de pesca: O
equipamento deve ser de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas
de 15 a 50Lbs carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha de 0,50mm
de diâmetro, com líder mais grosso
Para iscas naturais, deve-se utilizar: anzóis tamanho 5/0 a 10/0. As melhores iscas naturais são os pequenos peixes encontrados na região e
As iscas artificiais mais utilizadas são as de meia água: jigs, plugs, grubs e camarões.
Melhor
época:
Durante todo o ano.
Tamanho mínimo: 30cm
Cavala
Nome
popular: Cavala
Habitat:
Freqüentam
regiões rochosas, de mar aberto, sempre próximo à costa. Existem em toda a
costa leste brasileira e andam normalmente em grandes cardumes de indivíduos de
tamanho semelhante.
Técnicas
de pesca: O
equipamento deve ser de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas
de 10 a 30Lbs carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha de 0,40mm
de diâmetro.
Para
iscas naturais, deve-se utilizar: anzóis tamanho 2/0 a 6/0, chumbo livre na
linha para afundar a isca ou bóia para mantê-la em meia profundidade. As
melhores iscas naturais são os pequenos peixes encontrados na região e pedaços
de lula.
As
iscas artificiais mais utilizadas são as de meia água de tamanho grande (20 a
25cm).
Dica:
Deve-se utilizar um empate de aço, pois os dentes das Cavalas podem cortar
facilmente a linha.
Melhor
época:
Durante todo o ano.
Tamanho mínimo: Liberado.
Tainha
Nome popular: Tainha
Habitat:
Vivem próximas a
costões rochosos, em praias de areia e manguezais, onde se alimenta basicamente
de algas. Existem em toda a região litorânea do Brasil.
Técnicas
de pesca: Muitos
pescadores pensam que não se pode capturar tainhas no anzol, já que ela se
alimenta quase que exclusivamente de algas. Porém, devido a grande quantidade
de Tainhas existentes nos estuários brasileiros, pode-se dizer que hoje, a
pesca da Tainha é sem dúvida, uma das mais esportivas. Deve-se utilizar
equipamento de ação leve a média, composto por uma vara para linhas de 8 a
20Lbs, carretilhas ou molinetes que comportem aproximadamente 100m de linha de
0,30mm de diâmetro. Devido à boca da Tainha ser de tamanho reduzido, deve-se
utilizar pequenos anzóis número 12 ou 14. O principal equipamento, nesta
pescaria, é a bóia, fabricada especialmente para a pesca da Tainha. A melhor
isca é o miolo de pão.
Dica:
Em dias de sol forte , as Tainhas são facilmente encontradas nas sombras
produzidas pelas árvores de mangue.
Melhor
época: Nos meses
de inverno, quando procura os estuários em grandes cardumes para se reproduzir.
Tamanho
mínimo:
Liberado.
Olho de Boi
Nome popular:
Olho-de-boi
Habitat:
Podem ser encontrados no litoral brasileiro desde Santa Catarina
até o Amapá,
porém a sua maior incidência se dá no Nordeste. Freqüentam regiões
pedregosas, um pouco afastadas da costa, onde se alimentam de pequenos peixes.
Normalmente andam em cardumes de exemplares de mesmo porte.
Técnicas de pesca:
Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada a pesada composto por varas
para linhas de 12 a 30Lbs, carretilhas ou molinetes com capacidade para
armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo tamanho
5/0 a 10/0. Pode-se utilizar tanto iscas artificiais de meia água e superfície,
quanto naturais de sardinhas e outros pequenos peixes. Procede-se arremessando
junto a parcéis e ilhas, locais freqüentados pelos pequenos peixes procurados
pelo Olho-de-boi.
Dica: Ao capturar um
exemplar, execute novos arremessos no mesmo local, já que este peixe costuma
andar em cardumes.
Melhor época:
Durante todo o ano, porém nos meses de inverno, a incidência é maior.
Tamanho mínimo: Liberado
Pargo
Nome
popular:Pargo
É um peixe muito procurado pelo sabor de sua carne, que chega a ser exportada.
Sua pele possui uma coloração rósea e é encontrado em locais de águas rasas
até 200 metros de profundidade. Andam em cardumes o que facilita sua pesca por
meio de anzóis médios para grandes. Os maiores exemplares devem chegar aos
quatro ou cinco quilos. Estes só são encontrados longe da costa em águas mais
profundas. Os menores são facilmente encontrados nas ilhas costeiras. Podem ser
pescados com iscas de sardinhas, camarões e lulas. A pesca profissional desta
espécie criou o termo "pargueira" que identifica o chicote que leva
de 5 a 10 anzóis, todos em cima de parcéis a procura dos pargos.
Técnicas
de pesca: Para
a pesca de pargos, normalmente, precisa-se de barco. Para locais rasos e próximos
da costa, não se precisa de um caniço muito pesado. Um modelo curto e médio,
ou médio pesado, munido de carretilha ou molinete com linhas de espessura até
0,35 mm são mais do que suficientes. Um chicote com até 5 anzóis, modelo
maruseigo número 14, iscados com lulas, camarões ou sardinhas já provam sua
eficiência. A pesca não chega a ser das mais emocionantes em função do tipo
de esforço que estes peixes oferecem.
Dica: Quando parte-se para uma pesca em locais profundos de até 100 metros ou mais de profundidade, em busca de parcéis ou fundos de cascalho, é necessário dispensar-se o caniço e partir-se para o uso de linhas de mão. Isto é necessário pela obrigação de se usar chumbos entre meio quilo e um quilo e meio para que os anzóis toquem o fundo. Nesta situação uma linha de mão de espessura 1,00 mm e luvas são obrigatórias. Como nestas profundidades os exemplares de pargos podem chegar aos cinco quilos, além de se poder pegar namorados e chernes, os anzóis podem ser do modelo maruseigo de número 28 ao 30. As iscas de, preferência, devem ser filés de sardinhas ou de lulas.
Melhor época: A época mais adequada para a pesca desta espécie é o inverno sendo que, mesmo com a água fria, ela se alimenta bem, principalmente de dia. É incidente em praticamente toda a costa brasileira.
Espada
Nome
popular: Espada
Habitat:
Existe
em praticamente todo o litoral brasileiro, vivendo ao redor de ilhas
dentro e fora de baías. Podem atingir até 2m de comprimento e 4Kg de
peso.
Técnicas
de pesca: Deve-se
utilizar equipamento de ação média pesada, composto de vara para linhas
de 10 a 20 Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha
com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo de tamanho 4/0 a 6/0.
Existem várias formas de se pescar o peixe espada já que ele vive tanto
em locais fundos como rasos. Pode-se utilizar bóia, de preferência
luminosa, pois costuma-se pescar à noite. Para se pescar com iscas
naturais, deve-se utilizar pequenos peixes como a sardinha , por exemplo.
As iscas artificiais de meia água também são eficientes, tanto na
modalidade de corrico como na de arremesso.
Dica: Preste
atenção ao recolher a isca , pois este peixe gosta de persegui-la,
podendo ataca-la até minutos antes do pescador terminar o recolhimento.
Melhor
época: Durante todo o ano, oscilando
um pouco de acordo com as alterações climáticas.
Tamanho
mínimo: Liberado
Xaréu
Nome
popular: Xaréu
Habitat:
Podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro. Freqüentam locais com
fundo duro, de pedra ou areia, próximos a ilhas e costões, onde procuram
por pequenos peixes para se alimentar. Grandes exemplares são encontrados
em mar aberto, sendo que os pequenos podem ser capturados dentro de baías.
Técnicas
de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada, composto
por uma vara para linhas de 10 a 25Lbs, carretilha ou molinete com
capacidade para armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis
tipo maruseigo com tamanho variando entre 2/0 e 6/0. O uso de chumbada,
deverá ocorrer dependendo da correnteza. Estes peixes costumam ficar à
meia água, a aproximadamente 1,0 a 1,5m do fundo.
Dica:
Grandes exemplares podem ser capturados, por isso mantenha sempre a
embreagem de seu equipamento bem regulada, já que este peixe briga limpo,
promovendo grandes arrancadas.
Melhor
época: Durante todo o ano, desde que a água esteja limpa.
Tamanho
mínimo: Liberado
Marimbá
Nome
popular: Marimbá
Habitat: O
marimbá é um peixe muito comum em fundos rochosos e em praias onde proliferam
mariscos e tatuís. Muito procurado pelos pescadores de costão, o marimbá também
é muito apreciado pelos que pescam embarcados em cima de lajes e formações
rochosas. Ocorre em quase todo o litoral e dificilmente passa de um quilo e
meio. Sua disputa quando ferrado, entretanto, alegra qualquer pescador. O marimbá
possui o formato arredondado, tipo um relógio, de cor prateada com uma pinta
característica negra próximo à cauda. Tem uma boca miúda e dotada de dentes
fortes que o auxiliam no trabalho de depreender mariscos das pedras. Quando
pequenos, circulam pelas espumas da arrebentação das praias, em pedras e
molhes (arrecifes) localizados em águas abrigadas. Quando adultos, são
encontrados ainda em praias mais rasas e com incidência de algas, mariscos e
tatuís, sua alimentação predileta. Além destes alimentos, os marimbás comem
camarões e pequenos peixes
Técnicas de pesca:
Na modalidade de praia, evitaremos comentar a respeito de caniços e
linhas pois consideramos sempre mais adequado que o pescador de praia procure se
habituar com o uso de caniços de grafite ou carbono entre 2,75 e 3,90 m,
munidos de molinetes e/ou carretilhas e linhas entre 0,20 mm e 0,30 mm (sempre
com o líder na frente). Em função disto, cada peixe pode requerer mudanças
sobretudo no tamanho do anzol. Este é o caso do marimbá. Por ter boca miúda,
aconselhamos o anzol modelo maruseigo número 10 para os exemplares de médio
para grande porte. Para os pequenos, anzol modelo akita número 9.
Na
modalidade embarcada, os anzóis podem ser os mesmos sendo que eles devem
trabalhar sempre no fundo próximo às pedras. De costão, aconselhamos, mais
uma vez, o sistema de um único anzol com chumbo oliva solto na linha. As iscas
mais eficientes, como já dissemos, são os tatuís, os mariscos, o camarão e a
sardinha em filés. Os marimbás raramente cairão em iscas artificiais e muito
menos comerão na meia água.
Dica: Os marimbás, por terem a boca pequena, são eméritos ladrões de isca
por isso as ferradas nem sempre são bem sucedidas. Colocar bem a isca no anzol
é fundamental.
Melhor época: Durante todo o ano.
Tamanho mínimo: Liberado
Corvina
Nome
popular: Corvina
Habitat: Podem ser
encontradas em toda a faixa litorânea brasileira, bem como na costa oeste
paranaense, onde a Pescada Piauí foi introduzida e é chamada de Corvina.
Vivem em locais com fundo arenoso, normalmente em cardumes não muito
numerosos.
Técnicas de pesca:
1- Caso se queira pescar Corvinas de praia, deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo 4330 tamanho 2/0 a 3/0, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.
Para
a pesca de praia, os melhores locais são os alagamares e canais de praia,
sendo as melhores iscas os camarões, sardinhas, manjubas e corruptos,
preferencialmente vivos.
2-
Para
se pescar embarcado, deve-se utilizar equipamento de ação média,
composto por uma vara para linhas de 8 a 17Lbs, molinete ou carretilha com
capacidade para armazenar 100m de linha de 0,30mm de diâmetro e anzóis
de tamanho 1/0 a 4/0. A chumbada deve correr na linha. Em regiões litorâneas
deve-se utilizar as mesmas iscas da pesca de praia, porém na costa oeste
do Paraná as melhores iscas são o lambari vivo e o camarão de água
doce.
Dica: Na pesca embarcada, o silêncio é fundamental. Na pesca de praia, deve-se arremessar no canal, que é facilmente localizado pela arrebentação das ondas. O início da arrebentação marca o final do canal
Melhores
épocas:
Meses de outubro, novembro e dezembro.
Tamanho mínimo: 25cm
Betara
Nome popular: Betara
Habitat: São encontradas em canais de praias rasas de fundo arenoso, onde
procuram pequenos animais que se expõe pela ação das ondas. Existem em
toda a faixa litorânea brasileira.
Técnicas de pesca: São pescadas na modalidade de pesca de praia. Deve-se
utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou
carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a
0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo
maruseigo tamanho 12 a 16, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar
com a distância do arremesso e correnteza da maré.Para a pesca de praia,
os melhores locais são os canais de praia, sendo as melhores iscas os
camarões, os mariscos e os corruptos, que podem estar vivos ou mortos.A
melhor maré é a de enchente.
Dica: Como a Betara é um peixe que tem a boca voltada para baixo, deve-se
fazer com que os anzóis fiquem o mais próximo possível do fundo,
utilizando-se chicotes longos.
Melhor época: Durante todo o ano.
Tamanho mínimo: Liberado
Pampo
Nome popular: Pampo
Habitat: Podem ser encontrados
em todo o litoral brasileiro sendo que se subdivide em cinco espécies.
Freqüentam locais próximos à formações rochosas e praias na região
em que as ondas estouram.
Técnicas de pesca:
1- Embarcada: Deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas com resistência de 10 a 20Lbs, um molinete ou carretilha com capacidade para 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis de haste curta e tamanho 4/0. O chumbo deve ter seu peso variando de acordo com a correnteza e deve correr pela linha.
2- De praia: Deve-se utilizar um equipamento composto por uma vara de 3 a 4,2m de comprimento, um molinete ou carretilha com capacidade para armazenar 150m de linha com 0,25mm de diâmetro e anzóis com haste curta de tamanho 2/0 ou 3/0. A chumbada deve variar com a correnteza e distância do arremesso.
Tanto para a pesca de praia quanto para a pesca embarcada, deve-se utilizar como isca, a que mais fácil for encontrada na região (camarões , peixinhos, etc.), já que é a que o peixe está acostumado a comer sendo portanto a mais eficiente.
Dica: O formato arredondado do corpo, faz com que este peixe tenha muita força, promovendo grandes corridas quando fisgado. Equipamento regulado e perícia durante a briga, são as vantagens dos bons pescadores.
Melhor época: Nos meses mais quentes do ano: novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.
Tamanho mínimo: Liberado
Robalo
Nome
popular: Robalo Flecha e Peva
Habitat:
Vive nas águas salgadas e salobras da costa leste brasileira, desde a
divisa do estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul até o estado do
Maranhão. Freqüenta ilhas, rios e canais, onde procura suas presas próximo
a estruturas de paus, pedras, etc .
Técnicas
de pesca: Para se pescar Robalo embarcado, o ideal é se utilizar
equipamento de ação média, composto por uma vara com resistência de 8
a 20Lbs, linha com resistência de aproximadamente 14Lbs e carretilha ou
molinete que tenha capacidade para 100m desta linha. Deve-se utilizar um
pedaço (± 2,0m) de linha mais resistente próximo à isca, com o diâmetro
por volta de 0,50mm pois, caso a estrutura em que os Robalos se encontram
seja muito cortante, não haverá problema de esta linha mais grossa
estourar. Para se pescar Robalos da praia, deve-se utilizar varas com
comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com
capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro,
com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo Suzuki tamanho 16 a 18,
chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do
arremesso e correnteza da maré.Para a pesca de praia, os melhores locais
são os alagamares e canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões,
sardinhas, manjubas e corruptos, preferencialmente vivos.Para se pescar
embarcado, pode-se utilizar duas formas:
a)
Com iscas naturais:
Pode-se utilizar bóia ou não, sendo necessário se testar as duas
possibilidades até que se obtenha sucesso, pois as variáveis climáticas
fazem com que o comportamento do Robalo seja imprevisível.
As iscas naturais mais utilizadas para a pesca do Robalo são o camarão, sardinha, manjuba e amborê, sendo que preferencialmente, estas iscas devem estar vivas, pois o movimento é o principal atrativo ao Robalo. Procede-se arremessando junto às galhadas e pedras existentes em rios, canais e baías que deságuam no mar, pois os Robalos sempre procuram estruturas como paus e pedras para procurar alimento. Quanto mais preciso o arremesso, maior a chance de captura.
b) Com iscas artificiais: Considerada uma das mais
emocionantes modalidades de pesca, a pesca com iscas artificiais tem
particularidades que só com a prática podem ser descobertas, porém
algumas podem ser logo observadas, são elas:
- Movimentação da isca: A isca artificial deve estar sempre em
movimento, assemelhando-se à um pequeno peixe nadando.
- Movimentação do pescador: Na pesca com iscas artificiais, o pescador deve procurar o peixe até que possa capturar vários em um mesmo local, por isso é imprescindível que se use um motor elétrico.
-
Precisão de arremesso: Mais importante do que em qualquer outra
modalidade de pesca, a precisão de arremesso é crucial para o sucesso da
pescaria de Robalos.
Marés:
As melhores marés para se pescar Robalos ocorrem nas luas crescente e
minguante, sendo esta , talvez, a variante que mais influi no
comportamento dos peixes de água salgada. Na pesca embarcada, cada
pesqueiro é mais produtivo em uma determinada maré , por isso o amigo
pescador deve estudar cada local de pesca para que com o tempo possa
avaliar as melhores horas para se pescar. Na pesca de praia, a melhor maré
é a de enchente.
Melhor
época: O Robalo pode ser pescado durante o ano todo, sendo que sua maior
atividade ocorre em épocas de estiagem.
Tamanho
mínimo: 50cm