Aqui vamos falar da "tralha", varas, molinetes, carretilhas, anzóis, dicas para o uso, dicas de arremesso, como conservar, etc...
Por
causa de uma desastrada
Tem
uma coisa que a gente sempre leva na “tralha” (pois nunca se sabe o
que pode acontecer) e reza para não usar: o Band-Aid. Mas
voce sabe como surgiu o Band-Aid ? Nem
sempre um grande invento surge de pesquisas ou projetos detalhados.
Muitas vezes as grandes idéias surgem de modo inusitado. Um
senhor americano de nome Earle Dickson era o marido zeloso de uma mulher
extremamente desastrada, que vivia se machucando, cortando os dedos nas
tarefas domésticas e ele tinha que correr com os curativos. Um
dia, já sem paciência, ele decide deixar já prontos alguns curativos
constituídos por esparadrapo, algodão, desinfetante e iodo. Depois
contou sua história na empresa onde trabalhava. E
ele trabalhava na Johnson & Johnson !!!
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Molinete
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Spincast:
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Garatéias
São
agrupamentos de anzóis, normalmente em número de três, utilizados para
guarnecer iscas artificiais, apesar de muitos pescadores utilizarem as
garatéias para pescar com iscas vivas.
A
escolha de garatéias, além dos mesmos fatores da escolha de anzóis, depende
de alguns outros necessários para o correto trabalho da isca artificial. O peso
da garatéia influenciará diferentemente na flutuabilidade da isca, bem como o
tamanho fará com que o trabalho de cada isca seja melhor ou pior. Por isso, ao
se comprar garatéias deve-se atentar aos seguintes fatores:
Tamanho
da garatéia em relação à isca artificial
Peso
da garatéia em ralação à isca artificial
Resistência
da garatéia em relação ao peixe que se pretende pescar
Qualidade
das pontas dos anzóis que compõem a garatéia
Resistência
da garatéia em relação à corrosão
Todos
esses fatores agrupados farão com que o trabalho, a durabilidade e a
produtividade do seu equipamento sejam aproveitados da melhor forma possível.
Obs.:
Sempre que se for comprar qualquer tipo de material de pesca, deve-se procurar
lojas com atendimento especializado e que dão garantia de qualidade e
funcionamento dos equipamentos vendidos. Dessa forma, o pescador comprará bons
equipamentos com economia.
Varas
telescópicas
As
varas telescópicas, como toda vara, devem ser leves e resistentes. Para chegar
a alta leveza e resistência, existem vários fatores que devem ser analisados
nas varas.
O
peso das varas pode variar de acordo com o material de que ela é feita e
espessura dos tubos. Os materiais usados são carbono e fibra de vidro que podem
ser puros ou misturados entre si em diversas proporções, são os chamados mix
carbon.
As
varas de carbono são super leves e bem rígidas, conseqüentemente, mais frágeis.
São varas que exigem grande cuidado não só por serem mais fáceis de quebrar,
mas também, por serem sempre muito caras.
As
varas de fibra de vidro são bem mais baratas que as de carbono, mas são um
pouco mais pesadas e flexíveis, o que as torna mais resistentes a pancadas e
envergaduras bruscas.
Já
as varas de mix carbon que variam de 20% a 80%, possuem preços bons e a resistência
das varas de fibra, dependendo da proporção da mistura podem ser até mais
resistentes. O seu peso varia de acordo com a mistura do material com o qual são
produzidas.
Tendo
essas informações você pode escolher a vara ideal para cada tipo de pesca.
Por exemplo, uma pescaria onde você precisa ficar o tempo todo com a vara na mão,
vale a pena usar uma vara de carbono; já se for utilizar suportes de vara, deve
preferir varas de fibra ou de mix carbon que são mais resistentes e flexíveis.
O
tamanho dos gomos das varas telescópicas pode variar de 0,25 m a 1,2 m
(aproximadamente). As varas de gomos curtos são ótimas para o transporte e,
por terem vários gomos, que devem ser bem ajustados, possuem uma boa
flexibilidade, progressiva e sem deformações. Já as varas de gomos muito
longos são inconvenientes para o transporte e a sua flexibilidade fica
comprometida pelo tamanho dos gomos que possuem um afunilamento muito brusco.
CUIDADOS
COM AS VARAS TELESCÓPICAS Todas
as varas telescópicas são frágeis a pancadas, por isso devemos sempre
guardá-las com capas protetoras e durante o uso, evitar o choque com
outras varas, não deixar a vara no chão para não ser pisada e colocá-la
com cuidado nos suportes. Antes de fechar as varas devemos sempre limpá-las
com um pano úmido, pois qualquer tipo de sujeira que entrar entre os
tubos pode riscar a pintura e até as fibras, prejudicando a sua resistência.
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Soldar as linhas
Sem o inconveniente provocado pelo volume dos nós, este método garante resistência, durabilidade, e não compromete a precisão do arremesso
A soldagem química de linhas de náilon é um recurso muito útil, que já vem sendo utilizado, há mais de 30 anos, pelos participantes de campeonatos de pesca de praia e de arremesso. Sua principal vantagem, está no fato de eliminar o volume provocado pelo nó quando é necessário unir duas linhas, trazendo como beneficio imediato um menor atrito nos passadores da vara, durante o processo de arremesso.
Assim sendo, tanto na pesca com iscas artificiais - cuja precisão é fator preponderante - como na pesca de praia na qual a necessidade de se fazer lances longos obriga o pescador a colocar arranques com bitolas até três vezes superior ao da linha principal , o processo de soldagem se faz imprescindível, pois a linha sai sem trancos, não alterando a direção das iscas e garantindo maior resistência.
Como se não bastasse, este processo, ao contrário dos nós, proporciona até 90% de resistência, ou seja: se a linha de arranque for 0,60 milímetro e o restante do carretel 0,40 milímetro, a resistência à tração será de 90% do fio mais fino.
No entanto, apesar da grande capacidade de aderência, este recurso só funciona com fios de náilon (poliamida 6) que por sinal, são os mais utilizados na pesca desportiva. Mas também existem no mercado alguns copolímeros que contém teflon, um material altamente resistente ao atrito, porém muito difícil de ser soldado quimicamente e, por isso, há a necessidade de se proceder alguns testes, para evitar fazer emendas cuja resistência fiquem comprometidas.
A composição química para se obter este tipo de solda é bastante simples, se restringindo a apenas três ingredientes básicos, os quais podem ser encontrados sem grandes dificuldades.
Ácido fênico em cristal 100% puro : é encontrado facilmente em farmácias de manipulação, porém, por ser uni produto perigoso, só é vendido a pessoas maiores de idade, mediante a apresentação de documentos.
Linha de náilon poliamida 6: pode ser aproveitada linha velha e desgastada, desde que o material esteja limpo e bem picado
COMO PREPARAR
Colocar o ácido em uma pequena vasilha de vidro tomando o cuidado para que não ultrapasse a metade do recipiente, e levar ao fogo em banho-maria. Quando a água estiver fervendo, baixar o fogo e adicionar os pedaços de linha picados, em pequenas quantidades, e ir misturando com uma colherinha de inox ou algo compatível, até que ela dilua-se no ácido. Assim que a massa em formação atingir uma viscosidade semelhante à do mel, coloque 4%( quatro por cento) de água destilada, e continue mexendo até obter uma mistura bem homogênea. Para finalizar, apague o fogo e deixe esfriar.
A principio, essa mistura apresentará uma tonalidade esverdeada, sendo necessário colocá-la numa embalagem de vidro (do tipo pote de maionese), e aguardar algum tempo até que se estabilize. Somente quando a cor mudar do verde para um marrom avermelhado, é que estará no ponto ideal para ser usado.
Terminado o processo de transformação química, distribua o material nos vidrinhos menores, e guarde-os em lugar fresco, evitando sua exposição ao sol.
A Solda química não tem prazo de validade definido e, se for bem feita e armazenada, quanto mais velha melhor vai ficando.
Como soldar:
Para soldar linha de 0,60 com outra de 0.40 faz-se o seguinte:
-encostar as linhas e esticá-las o mínimo possível, apenas o suficiente para que fique uma sobre a outra;
- a soldagem dos dois fios deverá ser feita em uma área de aproximadamente 12 milímetros. Como regra, o comprimento da solda deverá ter o diâmetro da mais grossa, multiplicado por 20. Ex. 0,60 x 20 = 12 milímetros;
- aplicar a solda de forma moderada, nos dois lados da linha, não mais que uma gota na ponta de um palito de dente. Manter o alinhamento e retirar o excesso com a lateral do palito. A quantidade de solda deverá ser suficiente, apenas, para encher o sulco formado pelas linhas em paralelo.
O tempo necessário para secagem fica em tomo de oito horas, em temperatura ambiente e na sombra. Pode-se acelerar o processo utilizando secador de cabelos, por cerca de 30 minutos e, em seguida, aguardar mais cinco horas. Vencido este prazo, para evitar que a solda se rasgue, deve-se cortar as pontas excedentes evitando que as mesmas comprometam os arremessos.
Varas
Telescópicas
Escolher
uma vara telescópica não é tarefa fácil. Mais difícil ainda é ser bem
atendido quando um dos gomos ou a ponteira destas varas quebram. É claro que
elas não entraram no mercado com o preço baixo que custam para durarem a vida
toda, mas o mínimo que nós pescadores devemos exigir é a garantia do produto
comprado. O critério do consumidor é que vai definir a qualidade dos materiais
oferecidos, assim como a qualidade das lojas e do atendimento.
As
varas telescópicas, como toda vara, devem ser leves e resistentes. Para chegar
a alta leveza e resistência, existem vários fatores que devem ser analisados
nas varas.
O
peso das varas pode variar de acordo com o material de que ela é feita e
espessura dos tubos. Os materiais usados são carbono e fibra de vidro que podem
ser puros ou misturados entre si em diversas proporções, são os chamados mix
carbon.
As
varas de carbono são super leves e bem rígidas, conseqüentemente, mais frágeis.
São varas que exigem grande cuidado não só por serem mais fáceis de quebrar,
mas também, por serem sempre muito caras. Caso você encontre uma vara telescópica
que se diz feita de carbono com preços baixos, desconfie. Algumas varas possuem
uma fina camada de carbono no fundo da vara para aparentar ser totalmente de
carbono, mas se analisarmos o tubo todo verificaremos que são inteiras de
fibra.
As
varas de fibra de vidro são bem mais baratas que as de carbono, mas são um
pouco mais pesadas e flexíveis, o que as torna mais resistentes a pancadas e
envergaduras bruscas.
Já
as varas de mix carbon que variam de 20% a 80%, possuem preços bons e a resistência
das varas de fibra, dependendo da proporção da mistura podem ser até mais
resistentes. O seu peso varia de acordo com a mistura do material com o qual são
produzidas.
Tendo
essas informações você pode escolher a vara ideal para cada tipo de pesca.
Por exemplo, uma pescaria onde você precisa ficar o tempo todo com a vara na mão,
vale a pena usar uma vara de carbono; já se for utilizar suportes de vara, deve
preferir varas de fibra ou de mix carbon que são mais resistentes e flexíveis.
Além
do material, a espessura dos tubos também influencia no peso e na resistência
da vara. Muitos fabricantes utilizam tubos super finos para baratear o custo e
fazer uma vara super leve, mas ela se torna muito frágil. Imagine-se em uma
pescaria capturando espécies de aproximadamente 0,5 kg e, de repente, você
fisga uma corvina de bom porte ou uma anchova, que são peixes que dão um forte
puxão quando fisgados. Com certeza, se você estiver utilizando uma dessas
varas "baratas" ela não suportará e aí você perderá o peixe e a
vara, porque, certamente, nenhuma vara desse tipo tem garantia alguma.
Antes
de fechar as varas devemos sempre limpá-las com um pano úmido, pois qualquer
tipo de sujeira que entrar entre os tubos pode riscar a pintura e até as
fibras, prejudicando a sua resistência.
Muitas
vezes, puxamos demais os gomos da vara e na hora de fechá-las eles não se
soltam. Normalmente quando isso acontece, forçamos os tubos para fechá-los até
quebrar um deles. Nesta situação devemos tirar a tampa do fundo da vara e
colocá-la na posição vertical com o fundo para baixo em um lugar bem duro e
liso, como um piso de pedra ou uma mesa de madeira, levantar o gomo preso e
arremessá-lo contra o chão com toques secos até que se soltem. Se isso não
resolver, jogue água quente entre os tubos e repita o processo, aí, com
certeza, eles irão se soltar.
Usando
a Carretilha Ao pescar com carretilha, você está sempre sujeito a sofrer com aqueles nós imensos, as "cabeleiras", que estragam muita linha e as vezes até a pescaria. Um dos momentos em que se dá esse problema é na hora do arremesso. Se tiver muita linha, é provável que repuxe, fazendo ‘’cabeleira’’, se tiver pouca linha, não vai ter alcance suficiente. Tenha como referência a borda do carretel. Enrole a linha quase até a borda do carretel, deixando sobrar espaço suficiente para uma moeda de 1 centavo. Para evitar a ‘’cabeleira’’, ajuste a quantidade de linha desta maneira. |
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Regulagem básica da carretilha. Se a sua carretilha tiver freio magnético, com graduação até 100, regule-o entre 50 e 60. Se for SVS, deixe o mecanismo aberto. Depois de fazer o arremesso, aguarde até que a isca atinja livremente a água. O ideal é que se dê uma leve sacudida na vara e então deixe-a voltar ao nível normal. Conseguindo dominar o arremesso com equilíbrio e ritmo, aquilo que parecia tão difícil revela-se bastante razoável. Agora vamos aumentar o alcance do arremesso. |
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Modo de segurar a vara. Se a carretilha estiver voltada para cima fica difícil de dar o balanço ideal à vara, por isso é necessário virá-la de lado, deixando as costas das mãos viradas para cima. Se você estiver usando uma carretilha para destros, a manivela vai ficar voltada para cima. O movimento rápido do pulso é o ponto mais importante para se fazer um arremesso direto à frente. Desde o começo até o final do arremesso, o pulso não pode virar para os lados. Para os principiantes este é o ponto mais fácil de errar. |
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Arremessando Acione o botão, liberando a engrenagem da carretilha e segure o carretel com o polegar. Mire no lugar onde você quer lançar a isca, segure a vara com as costas das mãos voltadas para cima. Se você estiver usando uma carretilha para destros, a manivela estará voltada para cima. A altura da isca deve ser de 5 a 10 cm. Assim fica mais fácil arremessar. Assegure-se de que não tem ninguém ao alcance da sua vara nem atrás de você. |
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Faça um rápido movimento com o pulso e o cotovelo, lance a vara direto para cima e depois direto para baixo. Sinta como a vara se curva em direção ao alvo, sem esforço, como mostra a foto. Para obter um bom alcance, este lançamento para cima deve ter um certo vigor, mas sem excesso. Não se deve usar força quando a vara está na frente, mas quando a vara está atrás. | |
Quando a vara está atrás é quando acumula mais força. Segurando a vara bem acima, o peso da isca faz a vara se curvar. Então, quando a vara é puxada para baixo, solta-se o carretel que estava preso pelo polegar. O carretel está livre. O momento exato de liberar o carretel é no ponto mais alto do arremesso. Enquanto a isca vai entrando no seu campo visual, a linha vai correndo no carretel, dê um leve toque no carretel com o dedão, isto irá frear a linha. No instante em que a isca atingir a água, faça com que o carretel pare completamente de girar, imobilizando-o com o dedo. Para que o arremesso alcance a distância desejada vá treinando, ajustando o tempo e a força empregada. |
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O arremesso não é feito para os lados, mas diretamente para cima e diretamente para baixo. Não balance a vara para os lados. Quando não se presta a atenção necessária é fácil ocorrer um desvio para os lados, por isso é bom que alguém posicionado atrás de você (a uma distância segura) verifique a precisão do seu arremesso. O mais importante é arremessar verticalmente, sem desvios laterais. A mão deve estar com as costas viradas para cima e é importante que esta posição seja mantida até o final do arremesso. |
Anzóis
ecológicos apropriados para a pesca do Catch and Release
A pesca esportiva vem crescendo em todo o país, formando uma corrente de
adeptos dispostos a preservar o meio ambiente. Por isso existe a preocupação
em desenvolver produtos que incentivem o esporte e trabalhem em conjunto com os
pescadores.
Os anzóis ecológicos são apropriados para a prática do pesque e solte (Catch
and Release), pois não agridem a natureza. Eles são biodegradáveis, ou seja,
possuem rápida oxidação. Foram testados no Rio São Benedito e Cururu, no
Paraná, com várias espécies: Pacu, Matrinchã, Trairão, Tucunaré, Cachara,
Jundiá, Pirarara e Bicuda. Estes anzóis criam um certo obstáculo natural na
pesca de peixes esportivos, já que não possuem farpas. Na verdade esta
diferença é mais um atrativo, pois o anzol liso gera maior dificuldade em
segurar o peixe.
Os praticantes do catch and release tinham suas dúvidas com relação a
eficiência dos anzóis normais. Muitas vezes os peixes conseguem romper a linha
e acabam fugindo com o anzol na boca, podendo prejudicar sua sobrevivência. Por
isso é necessário que sejam fabricados com materiais que se dissolvam rápido.
Manutenção de Molinetes e Carretilhas
A
manutenção preventiva de seu equipamento é fundamental para o bom desempenho
de sua pescaria, bem como a sua vida útil. É bastante desagradável que, na
hora da briga com o peixe, nosso equipamento falhe. Assim, sugerimos os
seguintes cuidados:
A
manutenção preventiva de seu equipamento é fundamental para o bom desempenho
de sua pescaria, bem como a sua vida útil. É bastante desagradável que, na
hora da briga com o peixe, nosso equipamento falhe. Assim, sugerimos os
seguintes cuidados:
-Após
a pescaria, a limpeza e lubrificação externa do equipamento é fundamental,
principalmente quando utilizados em água salgada ou salobra. Este deve ser
lavado em água corrente morna, utilizando-se sabão neutro e uma esponja de
nylon. Após secar, deve se usar um spray a base de silicone antes de guardar.
-A cada 6 a 8
pescarias deve-se abrir o equipamento para nova verificação. Na primeira
verificação após o uso, deve-se realizar uma lubrificação especial,
limpando o equipamento completamente com querosene, substituindo a graxa
especial. É importante registrar que se o pescador não possui experiência
para montá-lo novamente, deve procurar uma loja especializada para obter
ajuda.
Dica:
Anzóis
Desde a mais
remota época, em que se produziam anzóis de ossos, chifres, pedras, etc,
nota-se uma constante mudança, por parte dos fabricantes, que tentam aprimorar
seu formato, de forma a aumentar o poder de fisgada para cada tipo de peixe.
Isso acabou proporcionando ao pescador, uma grande variedade de formatos e
tamanhos específicos que, se corretamente utilizados, poderão aumentar a
produtividade da pescaria.
Para se escolher o anzol
certo, deve-se primeiramente saber exatamente qual o peixe que se pretende
pescar, bem como o tamanho padrão da sua boca, sendo que peixes de boca grande
(ex.: Robalo) utilizarão um tipo de e tamanho de anzol, peixes de boca pequena
(ex.: Piapara) utilizarão outro tipo e tamanho.
Depois de definida a
espécie que se pretende pescar, deve-se saber a isca a ser utilizada, pois
iscas vivas poderão durar mais tempo, caso tenha se escolhido o anzol correto.
Em relação à qualidade, deve-se escolher sempre os anzóis que tenham pontas
bem afiadas e fisgas que sejam eficientes. Os amantes da pesca, que praticam o
pesque e solte, podem amassar a fisga dos anzóis, aumentando dessa forma, a
esportividade da pescaria sem prejudicar muito a sua produtividade.
Obs.: se você não souber
qual anzol utilizar, opte pelo maruseigo, pois é o que se adapta a uma maior
variedade de espécies
Garatéias
São
agrupamentos de anzóis, normalmente em número de três, utilizados para
guarnecer iscas artificiais, apesar de muitos pescadores utilizarem as
garatéias para pescar com iscas vivas.
A
escolha de garatéias, além dos mesmos fatores da escolha de anzóis, depende
de alguns outros necessários para o correto trabalho da isca artificial. O peso
da garatéia influenciará diferentemente na flutuabilidade da isca, bem como o
tamanho fará com que o trabalho de cada isca seja melhor ou pior. Por isso, ao
se comprar garatéias deve-se atentar aos seguintes fatores:
Tamanho da garatéia em relação à isca artificial
Peso da garatéia em relação à isca artificial
Resistência da garatéia em relação ao peixe que se pretende pescar
Qualidade das pontas dos anzóis que compõem a garatéia
Resistência
da garatéia em relação à corrosão
Todos
esses fatores agrupados farão com que o trabalho, a durabilidade e a
produtividade do seu equipamento sejam aproveitados da melhor forma possível.
Obs.: Sempre
que se for comprar qualquer tipo de material de pesca, deve-se procurar lojas
com atendimento especializado e que dão garantia de qualidade e funcionamento
dos equipamentos vendidos. Dessa forma, o pescador comprará bons equipamentos
com economia.